Segundo aéreas, preço do querosene de aviação no Brasil “está o dobro do que deveria estar”

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Uma disputa entre as companhias aéreas, Petrobrás e governo federal azedou as negociações para o programa Voa Brasil, que pretende usar assentos vazios para oferecer tarifas aéreas por R$200 para aposentados e estudantes, mas que pode não acontecer devido ao impasse entre entes públicos e privados.

Em uma reunião recente da Azul, GOL e LATAM com representantes do Planalto, as companhias aéreas alegaram que a alta do combustível invabiliza o programa Voa Brasil, que representará perda potencial de receita.

No caso, segundo a Folha de São Paulo apurou, a Azul chegou a apresentar gráficos mostrando que o querosene de aviação não caiu tanto quanto o diesel, mesmo tendo a mesma base para refino.

A Petrobrás respondeu falando que apenas a Azul estava reclamando e que não é possível reduzir o valor do combustível “na caneta”. As aéreas contra argumentaram afirmando que o preço está o dobro do que deveria estar, ficando com um valor muito acima dos EUA, de Portugal e da Suíça que tem um dos combustíveis mais caros do mundo, chegando a dobro de preço dos países vizinhos.

A justificativa principal é que a Petrobrás não está acompanhando o mercado internacional, e apesar de estar abaixando (17% no total do ano passado), está numa taxa bem menor que os países estrangeiros, aumentando a taxa de lucro, considerando que parte do QAV também é importado.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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