A diretoria da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES), juntamente com presidentes de Sindicatos Rurais, parlamentares e representantes-chave do setor agrícola do estado, uniram forças em uma reunião estratégica de mobilização. O encontro, requerido pela FAES e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/ES), teve como objetivo ratificar a firme oposição do setor produtivo ao Projeto de Lei 828/2023, que propõe a proibição da pulverização aérea de defensivos agrícolas no Espírito Santo.
Durante a reunião, a FAES entregou um ofício defendendo veementemente as atividades de pulverizações aéreas agrícolas, especialmente aquelas conduzidas por aeronaves remotamente pilotadas, as quais são devidamente regulamentadas e desempenham um papel crucial no controle de pragas nas lavouras.
O presidente da FAES, Júlio Rocha, enfatizou os benefícios essenciais dessa prática: “Ao discutirmos a pulverização aérea, abordamos não apenas a redução significativa no uso de defensivos, mas também a substancial economia de custos, aumento na produção e economia de tempo, além de preservar a saúde do produtor rural e promover a sustentabilidade. Colocamos o Sistema à disposição para promover um diálogo constante entre o setor agrícola, os parlamentares e a sociedade.“
A unidade demonstrada pelo setor produtivo ressaltou a influência e a determinação do agronegócio capixaba. O presidente Marcelo Santos garantiu que o projeto não será pautado na Assembleia Legislativa: “Essa matéria não vai prosperar, não será pautada na Assembleia. Vou dialogar, inclusive, com as autoras do PL, dizendo para elas que o plenário já se posicionou, por isso, não será tramitada. Reafirmo o meu compromisso e dos meus colegas deputados com o setor do agronegócio capixaba e demais setores para alavancar o desenvolvimento do Espírito Santo.“
Além do presidente Marcelo Santos, a reunião contou com a participação do Deputado Lucas Scaramussa, presidente da Comissão de Agricultura, e do Deputado Adilson Espindula, vice-presidente. Também estiveram presentes os membros efetivos da comissão, Janete de Sá e João Coser, todos se posicionando integralmente contrários ao Projeto de Lei.
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