Aeroporto de Foz do Iguaçu realizou exercícios simulados de ameaça de bomba e apoderamento ilícito de aeronave

Aeroporto de Foz do Iguaçu – Imagem: Google Earth

A CCR Aeroportos, concessionária que administra o Aeroporto Internacional das Cataratas, de Foz do Iguaçu (PR), informa que realizou, na última quinta-feira, 24 de agosto, os exercícios ESAB (Exercício simulado de ameaça de bomba) e ESAIA (Exercício simulado de apoderamento ilícito de aeronave).

O simulado envolveu cerca de 60 pessoas, entre agentes de segurança, empresas aéreas e colaboradores do aeroporto, além de representantes da Polícia Federal e Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Foz do Iguaçu (DTCEA-FI).

O exercício, previsto em Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC), contribuiu para testar os protocolos de segurança, ações de contingência, recursos tecnológicos e o alinhamento entre a CCR Aeroportos e os órgãos de segurança em cenários de crise. Durante a atividade, as operações no aeroporto seguiram normalmente.

“Este foi o primeiro simulado deste tipo realizado em Foz do Iguaçu na gestão CCR Aeroportos. Mantemos o diálogo constante com os órgãos de segurança que atuam diariamente no Aeroporto e possuímos uma relação de parceria, porém, em exercícios como esse é que podemos testar a capacidade de cada setor de atuar mutuamente dentro de suas esferas de competência. Apesar de ser um simulado, empregamos resoluções reais e que nos deixam muito mais preparados para quaisquer cenários de crise”, disse o gerente do Aeroporto de Foz, Wander Melo Jr.

Simulação de mesa

Imagem: CCR Aeroportos

Os exercícios foram feitos separadamente, a partir de falsos comunicados enviados para as equipes de segurança do Aeroporto. Em ambos os casos, ativou-se o Centro de Operações de Emergências (COE), para deliberar as ações decorrentes.

A cada novo agravante surpresa indicado pela coordenação do evento, as equipes deveriam acionar os protocolos de isolamento, realizar tratativas envolvendo os passageiros e atuar no controle de riscos e disseminação de informações.

“O simulado mostrou resultados excelentes e que nos deixarão mais capacitados para ocorrências reais. Agradeço a participação de todos os envolvidos, desde a criação dos cenários ao processo de resolução. Estar na mesma página é o que fará a diferença na atuação. Aprendemos juntos e resolvemos de forma integrada”, disse o chefe da Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Marco Smith.

Imagem: CCR Aeroportos

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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