O avião presidencial Embraer E190 (VC-2) da Força Aérea Brasileira (FAB) que estava empenhado para resgatar brasileiros em Gaza, segue parado no Egito.
O jato, designado VC-2 na FAB e com registro FAB-2590, serve à Presidência da República e faz parte do Grupo de Transporte Especial (GTE), localizado na Base Aérea de Brasília. Ele foi um dos dois jatos do modelo a decolar do Brasil e seguirem ao Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza.
Os dois aviões estacionaram no Cairo, onde ficaram aguardando por suas missões. Enquanto o outro jato, de registro FAB-2591, retornou no começo de novembro com refugiados da Cisjordânia, outro território ocupado pelos palestinos, o FAB-2590 ficou em solo egípcio.
No entanto, o grupo de brasileiros que ele deverá trazer segue preso, já que nas três primeiras listas de estrangeiros autorizados a sair da Faixa de Gaza não constam os seus nomes. Das 571 pessoas da terceira lista, 367 são estadunidenses e outras 127 são britânicas. Há pessoas ainda da Alemanha, da Itália, da Indonésia e do México, informou a Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, conversou nessa quinta-feira com o chanceler do Egito, Sameh Shoukry, e reiterou o pedido para que os brasileiros retidos na Faixa de Gaza possam passar pela fronteira de Rafah.
O avião de matrícula FAB-2590 está bloqueado das principais plataformas de rastreamento, mas é possível ver no site ADS-B Exchange. Quando ele decolar do Egito, será possível rastreá-lo por esta plataforma, que divulga dados não filtrados.