Uma mulher chinesa de 52 anos, identificada como Zeng Xiuying, foi detida e condenada a quatro semanas de prisão em Singapura após tentar subornar autoridades de segurança e funcionários da companhia aérea KLM para permitirem seu embarque em um voo com destino à Europa, mesmo sem possuir um visto válido.
A tentativa de Zeng de viajar para a Europa ocorreu após ela e seu acompanhante terem viajado da Tailândia para Singapura, na esperança de pegar um voo da KLM com destino a Amsterdã em 16 de outubro. No entanto, a mulher foi barrada no portão de embarque antes mesmo de entrar no avião.
A KLM confirmou que Zeng não possuía um visto válido para entrar nos Países Baixos e, por isso, não poderia permitir seu embarque no voo. No entanto, isso não impediu Zeng de tentar subornar os oficiais de segurança e funcionários da companhia aérea na esperança de conseguir embarcar de qualquer maneira.
Um dos oficiais de segurança relatou ao tribunal de Singapura que notou o casal rondando o portão de embarque, mesmo após terem sido informados de que não poderiam embarcar. Ao se aproximar deles, Zeng teria colocado a mão em seu ombro e lhe entregado US$50, pedindo que intercedesse junto à companhia aérea na esperança de ser autorizada a voar para a Europa, conforme noticia o Paddle Your Own Kanoo.
O oficial teria “repetidamente” recusado o dinheiro, mas foi até o balcão de atendimento da KLM para verificar a situação de Zeng, onde foi confirmada a negação do embarque. Ao comunicar a notícia a Zheng, ela novamente tentou lhe passar um “maço” de dinheiro escondido dentro de seu itinerário de viagem.
Mesmo diante da recusa do suborno, Zeng permaneceu no local do portão de embarque. Mais tarde, quando um agente da KLM se aproximou para verificar o que ela estava fazendo ali, Zeng tentou subornar o funcionário da companhia aérea.
Zeng foi finalmente presa por suborno, embora tenha afirmado ao tribunal que ofereceu o dinheiro na esperança de descobrir por que havia sido impedida de embarcar. Ela também implorou por clemência, argumentando que esta era a primeira vez que viajava para o exterior.
Mesmo se a KLM tivesse permitido o embarque de Zeng no voo, ela teria enfrentado detenção nos Países Baixos e possivelmente seria deportada de volta para Singapura. A companhia aérea teria enfrentado uma multa substancial por permitir que alguém sem visto embarcasse em um de seus aviões e seria esperado que cobrisse todos os custos da repatriação. Além disso, Zeng poderia ter enfrentado uma sentença máxima de cinco anos de prisão, além de uma multa de até US$ 73.300.
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