Uma auditoria judicial de Nova York está investigando uma suposta “conspiração” entre a United Airlines e o FBI para impedir que um informante antiterrorista naturalizado dos Estados Unidos viaje para ver sua mãe idosa.
Seaf Almashiakhy, refugiado da guerra no Iraque que se tornou cidadão americano em 2015, teria sido preso e interrogado pelos serviços de inteligência Locais durante uma viagem com o FBI à Jordânia, antes de decidir que não desejava mais trabalhar para o governo americano.
Desde então, Almashiakhy abriu um processo judicial em que afirma que está sendo vítima de uma conspiração para limitar sua liberdade de movimento, com passagens aéreas para o seu destino sendo constantemente reprovadas pela United Airlines, reporta o PYOK, que teve acesso aos autos do processo.
Almashiakhy acusa o governo e a United de trazer sérias consequências à sua vida, alegando violação de direitos civis, privacidade e restrições indevidas. Como se defende em sua ação judicial, Almashiakhy diz que desejava parar de trabalhar para o FBI após oficiais não-identificados irem à casa de uma ex-cônjuge em busca de informações sobre ele, e desde então tem sido impedido de cumprir seu desejo de visitar sua mãe doente no Iraque.
A United Airlines negou que o bloqueio das viagens de Almashiakhy tem a ver com suas ações como informante do FBI, afirmando que ele foi colocado na lista “No Fly” devido às diretrizes do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
O caso diz respeito não apenas à recusa da United em fornecer a Almashiakhy as passagens solicitadas, mas também aos danos causados à sua reputação e dignidade. A ação processa tanto a United Airlines quanto o governo dos EUA, alegando que isso foi feito de forma intencional para “obrigá-lo a retornar a uma vida de servidão ao governo americano”.
Espera-se que o julgamento seja concluído em breve.
