Última companhia aérea brasileira a fechar as portas, a Itapemirim teve sua falência revertida e agora está novamente em Recuperação Judicial. A decisão foi tomada pela Justiça.
A empresa foi criada no meio da pandemia e teve uma história turbulenta, como o AEROIN acompanhou em primeira mão. Os voos da empresa foram suspensos em dezembro de 2021, pouco mais de 6 meses após iniciar as operações, por falta de pagamento para empresas que prestavam serviço terceirizado de atendimento em solo, incluindo check-in e carregamento de bagagens.
Desde então, apesar das várias promessas, a companhia não voltou a voar e entrou em Recuperação Judicial, tendo sido decretada sua falência no mês passado. Porém, a empresa recorreu da decisão, afirmando que não foi citada e que o credor que tinha pedido a sua falência tinha desistido da ação antes mesmo da ação ser julgada.
O pedido foi acatado hoje pelo desembargador Azuma Nishi, segundo informa o Diário do Transporte, se baseando na alegação principal de que o autor da ação da falência tinha desistido e que isto não foi observado anteriormente.
Agora, a falência da empresa está suspensa e ela volta ao regime de Recuperação Judicial, mas sem grandes efeitos práticos como pagamento de dívidas trabalhistas e reembolso dos mais de 100 mil passageiros prejudicados.
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