Jovem se diz perplexa após mulher dizer que ela não podia reclinar o assento em voo de 10 horas

Imagem meramente ilustrativa

Uma jovem foi ao TikTok e se disse perplexa ao início de um voo de 10 horas na Lufthansa, na classe econômica, quando uma outra passageira “empurrou seu assento para a frente” e lhe disse que ela “não estava autorizada a reclinar” durante a viagem. O motivo? Porque “isso seria demais para ela“. Além de surpresa, ela pede indicações sobre o que fazer.

Para esclarecer, todos os passageiros têm permissão para reclinar seu assento, exceto durante a decolagem e o pouso, quando a tripulação instrui que ele esteja totalmente levantado por segurança, especialmente em voos longos em assentos pouco acolchoados.

O reclinável serve para distribuir o peso do passageiro e reduzir a tensão nas costas. Além disso, é um direito básico quando o assento possui essa função (algumas companhias aéreas, como a Spirit e a Frontier, oferecem assentos que chamam de “pré-reclináveis”, ou seja, que não reclinam).

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Em muitos casos, basta uma gentileza ou concessão para que o passageiro à frente deixe de reclinar o seu assento, favorecendo o conforto de quem está atrás. No entanto, se decidir reclinar, há um protocolo recomendado:

– Não recline durante as refeições
– Tente não reclinar a menos que haja uma necessidade real
– Recline delicadamente e não “violentamente”

O espaço que se compra ao optar por um assento na classe econômica normalmente não é muito grande e nem todas as companhias aéreas são iguais, podendo umas oferecerem mais espaço do que outras.

As companhias aéreas oferecem produtos premium, como espaços com mais perna ou a primeira classe, que também podem ser comprados. E, para alguns, talvez valha a pena o investimento. Em alguns casos, o preço extra mal se faz sentir.

De todo o modelo, seja lá o qual for a decisão do passageiro, não se deve partir para o confronto com o passageiro à frente que reclinou o assento, tampouco empurrar o assento que está reclinado à sua frente. Isso pode levar a um conflito que resulta no desvio do avião e na intervenção das autoridades para te retirar da aeronave. E quem está reclamando, geralmente está errado nesses casos.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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