Para começar a administrar Congonhas e outros 10 aeroportos, espanhola Aena traz reforço

A empresa espanhola Aena anunciou nessa semana que está reforçando a equipe da Aena Brasil para assumir a gestão de 11 novos aeroportos, incluindo o de Congonhas, em São Paulo, um dos maiores do país em números de passageiros, cuja concessão foi leiloada em agosto de 2022.

Segundo a concessionária, o crescimento da equipe também fortalece a continuação dos importantes investimentos que estão sendo realizados nos seis aeroportos que a empresa já administra no Nordeste, desde 2020.

Os novos aeroportos, por força do contrato de concessão, estarão agrupados numa nova empresa, que se soma à existente Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB).

Santiago Yus, que administra os seis aeroportos do Nordeste desde 2020, incluindo a complicada fase da pandemia, será designado diretor-presidente das duas sociedades, representadas pela marca Aena Brasil, sendo também nomeado como diretor-geral da nova empresa que assumirá os 11 aeroportos no final do primeiro semestre de 2023.

Na ANB, cuja sede está localizada no Recife, Joaquín Rodríguez, atual diretor do Aeroporto de Valência, na Espanha, será nomeado diretor-geral. Rodríguez dará continuidade ao ambicioso plano de investimentos iniciado por Yus nos seis aeroportos do Nordeste.

Rodríguez é formado em Engenharia Aeronáutica e mestre em Estruturas Prediais pela Universidade Politécnica de Madrid. Nascido em Almeria, concluiu um Programa de Desenvolvimento de Gestão (PDD) e quase toda sua carreira profissional foi desenvolvida no setor aeroportuário, exercendo diferentes cargos de responsabilidade.

Sob sua direção, o Aeroporto de Valência atingiu níveis históricos em movimentação de passageiros e voos, e obteve o Prêmio ACI de Melhor Aeroporto Europeu em sua categoria, graças à implementação de processos que melhoraram significativamente a qualidade de seus serviços. 

Compromisso com o Nordeste e desafio em São Paulo

Os 17 aeroportos brasileiros concedidos à Aena somaram, em 2019, um tráfego próximo a 41 milhões de passageiros, o que equivale a 19% da atividade de transporte aéreo durante esse ano no Brasil.

A Aena afirma que seu compromisso com o mercado brasileiro não é medido apenas em termos de quantidade de aeroportos administrados, mas também pelo seu esforço de investimento. Prova disso é o plano de obras que vem sendo executado nos seis aeroportos do nordeste (Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande), com orçamento de R$ 1,4 bilhão.

O plano aumentará a capacidade operacional desses aeroportos por meio de uma ambiciosa transformação nos serviços e em infraestrutura, que melhorarão significativamente a experiência de passageiros e companhias aéreas.

Este projeto colocará os seis aeroportos da Aena no Nordeste em uma posição ideal para enfrentar o crescimento futuro e seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e a estruturação das regiões atendidas pelos equipamentos.

Enquanto isso, os 11 novos aeroportos, distribuídos nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará, que começarão a operar sob o guarda-chuva da nova sociedade da Aena no final do primeiro semestre de 2023, representam outro desafio para a empresa, especialista na gestão de redes aeroportuárias e em grandes projetos de engenharia.

Informações da Assessoria de Imprensa da Aena Brasil

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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