Pilotos estrangeiros poderão ser aceitos na Força Aérea da Ucrânia para voar caças ocidentais

O representante do comando da Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia, Yuriy Ignat, disse que no caso de entregas de caças F-16 ou outros equipamentos ocidentais a Kiev, estrangeiros podem comparecer à Força Aérea e pilotar os aviões, relatou a agência russa estatal TASS.

“Houve muitos apelos de pessoas associadas à aviação. São ucranianos que trabalham no exterior em vários tipos de equipamentos de aviação. Também havia cidadãos de outros estados”, disse Ignat na sexta-feira. “Então, por que não? Se houver uma especialidade militar como piloto, equipe de engenharia aeronáutica, essas pessoas podem se tornar, por motivos totalmente legais, militares das Forças Armadas da Ucrânia. Um cidadão de outro estado, mas um soldado das Forças Armadas da Ucrânia.”

Ignat observou que agora a Força Aérea Ucraniana está operando equipamentos soviéticos, então há pilotos suficientes. No entanto, segundo ele, no caso de entregas de caças F-16 ou outras amostras de equipamentos ocidentais para Kiev, estrangeiros podem aparecer na força aérea.

Na sexta-feira, o vice-chefe do Conselho de Segurança da Federação Russa, Dmitry Medvedev, alertou que as armas fornecidas a Kiev e os especialistas estrangeiros que chegaram com elas são um alvo legítimo para os militares russos.

Em 21 de março, o porta-voz do Pentágono, o brigadeiro-general da Força Aérea dos EUA, Patrick Ryder, disse que o governo dos Estados Unidos continua aderindo à posição de não transferir caças F-16 para Kiev após a decisão da Polônia e da Eslováquia de enviar aeronaves MiG-29 para a Ucrânia. 

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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