A Swiss volta a ser afetada com os problemas causados pelos motores da família Pratt & Whitney PW1000, agora em outra aeronave. A empresa de bandeira da Suíça foi uma das primeiras do mundo a voar o Airbus A220 (na época ainda Bombardier CSeries), e logo no início da operação viu aparecer vários casos de apagamento de motor em voo.
Uma investigação profunda foi conduzida e descobriu os problemas na fabricação do motor, dando início a série de problemas pelos motores de toda família PW1000G, incluindo os jatos Airbus A320neo, A321neo, Embraer E190-E2 e E195-E2.
Em entrevista ao Swissinfo, o Chefe de Operações da Swiss, Oliver Buchhofer, afirmou que três das seis aeronaves A320neo da empresa estão fora das operações por problemas nos motores, e que a companhia espera que “o problema persista até 2026“, não necessariamente com estes 3 jatos mas com toda a frota da empresa, incluindo os A220 e também os Embraer da parceria Helvetic, que cumpre vários voos para a Swiss.
E para cobrir este “buraco” deixado pelos A320neo que estão afastados, a empresa aumentou seus contrato com a Helvetic e também subcontratou a Air Baltic para operar voos da Swiss, principalmente no verão. Porém esta última também conta apenas com jatos A220 na sua frota, podendo ser uma das vítimas dos problemas da Pratt & Whitney.
Oliver disse que a Swiss tem tido boas conversas com a PW sobre compensação financeira, mas caso não cheguem no acordo, não descarta a judicialização do caso.
