Embraer na Malásia: potencial de 100 novas rotas na região com aviões como os E-Jets E2

Embraer E195-E2 – Imagem: Embraer

Durante sua participação no Selangor Aviation Show, na Malásia, a Embraer divulgou nesta quarta-feira, dia 7 de setembro, um estudo no qual mostra que os jatos regionais podem viabilizar a abertura de mais de 100 novas rotas na região do país asiático.

A Embraer também identificou a necessidade de 150 novas aeronaves com menos de 150 assentos nos próximos 20 anos na Malásia. Aeronaves regionais desse porte complementarão as maiores, que são predominantes no país, e aumentarão a viabilidade de estabelecer novas rotas ou ampliar a frequência das rotas existentes.

Isso inclui o impulsionamento da conectividade doméstica e entre as cidades da Península da Malásia com as regiões de Sabah e Sarawak.

Raul Villaron, Diretor da Embraer Aviação Comercial para a Ásia-Pacífico, comentou:

“À medida que a demanda por viagens se recupera, vemos oportunidades únicas para a Malásia aprimorar sua conectividade doméstica e regional. No entanto, essas novas rotas também devem ter viabilidade comercial para as companhias aéreas.

As companhias aéreas estão enfrentando grandes desafios, como preços de combustível mais altos e um ambiente operacional cada vez mais competitivo, tornando imperativa uma adequação na capacidade de aeronaves para os passageiros.”

Na edição anterior do Selangor Aviation Show, a Embraer exibiu seu jato comercial E195-E2, demonstrando como os baixos custos operacionais da aeronave, desempenho superior e menor consumo de combustível e baixa emissão de ruído podem agregar valor ao cenário da aviação da Malásia. O E195-E2 é a aeronave de corredor único mais eficiente e sustentável do mundo e acomoda até 146 passageiros.

Jatos regionais como a família de aeronaves E-Jets E2 da Embraer (E190-E2 e E195-E2) possuem atributos ideais que permitem às companhias aéreas aumentarem sua malha de rotas e direcionarem o tráfego de passageiros para seus hubs. O E2 tem um custo de viagem 25% menor do que uma aeronave de corredor único de nova geração, comumente vista na Malásia, mantendo a paridade de custo de assento e melhorando a competitividade de uma companhia aérea.

Os E-Jets da Embraer têm sido destaque nos principais hubs aéreos do mundo. Companhias como KLM, Lufthansa, British Airways, Japan Airlines e todas as principais dos EUA implantaram os E-Jets para aumentar o número de rotas e alimentar o tráfego para seus hubs aéreos. As companhias aéreas regionais também operam E-Jets para estabelecer rotas de e para cidades secundárias e terciárias.

O estudo sobre o mercado da Malásia está disponível neste link.

Sustentabilidade

No início de julho, a Embraer e a Pratt & Whitney testaram com sucesso uma aeronave E195-E2 com combustível de aviação 100% sustentável (SAF). Com 100% SAF, a redução de 25% nas emissões em relação à geração anterior de aviões pode ser aumentada para impressionantes 85%.

Até 2030, a família de jatos comerciais E-Jets E2 será certificada para voar com 100% SAF. A Embraer pretende ser neutra em carbono até 2040 e alcançar um crescimento neutro em carbono a partir de 2022.

Sua jornada de sustentabilidade começou há quase 20 anos, quando a empresa foi a primeira fabricante de aeronaves a receber a certificação ISO 14001 na gestão ambiental de seus processos de produção e projeto. Em 2004, a Embraer foi pioneira ao certificar o primeiro avião produzido em série no mundo movido a biocombustível, o agrícola “Ipanema”.

A Embraer está envolvida em diversos novos projetos de tecnologia. O eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso na vertical) de baixas emissões, desenvolvido pela Eve – empresa spin-off da Embraer – entrará em serviço a partir de 2026, oferecendo às pessoas mais opções para determinar a forma como viajam, especialmente a “última milha da viagem” – ir do aeroporto para casa ou vice-versa.

Em novembro de 2021, a Embraer apresentou a família Energia, que compreende quatro aeronaves conceituais de tamanhos variados que incorporam diferentes tecnologias de propulsão – híbrido-elétrico, elétrico, célula a combustível de hidrogênio e turbina a gás bicombustível.

Informações da Assessoria de Imprensa da Embraer

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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