Como mostrado pelo AEROIN há poucos dias, um passageiro paraguaio foi preso pela Polícia Federal na quinta-feira passada, 15 de junho, no Aeroporto Internacional Tom Jobim – Galeão, no Rio de Janeiro, por ter sido descoberto com 2 kg de cocaína atados às pernas, ao chegar em voo de Foz do Iguaçu com pretensão de embarcar para a Europa.
Agora, nesta segunda-feira, a Receita Federal informa que outro passageiro foi preso, porém, na manhã do último sábado, 17 de junho, usando o mesmo método para tentar traficar droga.
O entorpecente apreendido, no total de 2,010 kg de skunk, também estava em embalagens presas às pernas de um homem de 26 anos, que chegou em voo procedente de Manaus. Ele afirmou já ter passagem por tráfico de drogas. O entorpecente foi avaliado em R$ 100.500,00.
Após a confirmação da presença da droga, o passageiro e a substância foram encaminhados para a Polícia Civil com o intuito de se proceder à respectiva investigação. A Receita Federal não detalhou se o passageiro foi descoberto ao desembarcar ou quando (e se) embarcaria em outro voo.
O trabalho foi realizado pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal e pelo Serviço de Vigilância da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto do Galeão.
Para a seleção de passageiros, são utilizados critérios objetivos de gerenciamento e análise de risco, bem como a inspeção por imagens de aparelhos de raio-x e com ajuda dos cães de faro.
A atuação da Receita Federal na repressão ao tráfico de drogas tem como objetivo primordial defender a sociedade no que diz respeito à proteção da vida. Além disso, a Instituição inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio regularmente instalado.