Após rumores de que a empresa de bandeira da Bolívia não receberia mais o Airbus A330, que já estava pronto para entrega, o governo, enfim, confirmou a chegada do jato. Os boatos haviam iniciado após uma mudança na programação dos voos da Boliviana de Aviación, a BoA, que é a maior empresa aérea do país e de propriedade do governo.
A programação nova mostra que a rota para Madri, a principal na malha internacional da BoA, será operada pelo Boeing 767, supostamente um que está estocado e já foi da TAM. No entanto, o Ministro Obras Públicas, Edgar Montaño, informou a um jornal local que o Presidente da Bolívia, Luis Arce, autorizou os recursos para a chegada do A330 ainda neste mês de abril.
Também foram liberados recursos para a reforma do pátio dos Aeroportos de Viru-Viru e Cochabamba, assim como para a construção da segunda pista no Aeroporto de La Paz.
Até o final do ano o governo da Bolívia prevê a chegada de três jatos A330, que além de fazerem voos para Madri, também irão operar voos para Miami, Lima e São Paulo, rotas hoje feitas pelos Boeing 737 e 767 da companhia.
